Charlton Comics
Charlton Comics foi uma pequena editora de história em quadrinhos que existiu de 1945 a 1986.
Operando de Derby, Connecticut, a editora publicou uma ampla variedade de gêneros, desde crime à ficção científica, passando pelo faroeste, terror, guerra, romance, humor e super-heróis. A Charlton era conhecida por suas práticas econômicas, como adquirir material inédito de empresas falidas e pagar a seus funcionários salários bem abaixo da tabela.
Em 1952 a Charlton adquiriu uma parte dos direitos da Fawcett Comics. O Capitão Marvel, que na época era objeto de uma batalha legal entre a Fawcett e a DC Comics, não foi incluído no acordo.
Em 1952 a Charlton adquiriu uma parte dos direitos da Fawcett Comics. O Capitão Marvel, que na época era objeto de uma batalha legal entre a Fawcett e a DC Comics, não foi incluído no acordo.
O período mais notório da editora foi durante o meio dos anos 60, na chamada "Era de Prata da Banda Desenhada", quando o editor Dick Giordano contratou o ex-artista da Marvel Steve Ditko (co-criador do Homem Aranha). Durante esta época, a Charlton publicou diversos novos títulos de super-heróis, como o Besouro Azul e Capitão Átomo, chamados pela editora de "Heróis de Ação".
Mas no final da mesma década os títulos de super-heróis da Charlton foram todos cancelados, e a publicação de material licenciado tomou conta de seus negócios. Eles produziram quadrinhos com personagens da Hanna-Barbera e do King Features Syndicate, além de versões no papel de várias séries de televisão.
Na década de 70 a Charlton procurou lançar novos personagens, como o mestre de artes marciais Chung Hui, que adotou o nome de Yang, filho de um mandarim assassinado em 1890 e que ao buscar vingança, vai parar nos Estados Unidos (trama parecida com a do protagonista da série de TV Kung Fu) e o primo Sun Yang, publicado na revista House of Yang que foi pelo coreano Sanho Kim, primeiro artista de manhwa publicado no Ocidente.
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